O perigo dos endereços reduzidos

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Qualquer pessoa que já teve algum tipo de contato com a internet já acessou uma URL. São os endereços eletrônicos – os links – pelos quais você consegue acessar o conteúdo de um site específico.

Com o crescimento do Twitter, o compartilhamento de endereços eletrônicos, que já era algo bastante utilizado, tomou uma nova proporção. Agora você é capaz de compartilhar notícias em tempo real, mostrar imagens e ainda divulgar seu site para amigos (e desconhecidos).

A grande sacada, porém, é que você precisa dar seu recado em apenas 140 caracteres. Como grande parte das URLs são extremamente compridas, vários serviços surgiram para diminuir o tamanho dos endereços.

Página do Portal Baixaki no Twitter com exemplo de URL curta

Sites como o Bit.ly, TinyURL, Migre.me e tantos outros suprem a demanda de encurtar URLs, para que o usuário possa usar poucos caracteres no link, além de escrever ou comentar a informação contida em determinado site. O grande problema das URLs encurtadas é a dificuldade de saber o que você irá acessar até que você, de fato, clique no link.

O perigo ronda seu Twitter

Mas é preciso ficar de olho naquilo que você recebe no Twitter, para que não seja alvo de vírus, spammers e outros males que possam afetar sua vida virtual e seu computador.

Atente para o perigo das URLs curtasPor este motivo que muitos emails de phishing, por exemplo, usam este tipo de serviço para capturar informações do usuário. Uma vez que o filtro não reconhece este endereço e sua procedência, não pode fazer nada a respeito para julgar o link desconhecido.

No caso do Twitter, o problema já tomou uma dimensão muito maior, afinal, não existem nem filtros nem antivírus que resolvam o seu problema. É preciso tomar cuidados extras ao clicar em um link antes que seja tarde demais.

Como evitar

Você se lembra da mãe dizendo: "não aceite doces de estranhos"? Pois é, pode parecer bobagem, dada a natureza do Twitter, mas uma forma de não ser atingido por links “malditos” é clicar apenas em endereços provenientes de pessoas conhecidas.

Ou, pelo menos clique em links de pessoas que você sabe serem confiáveis. Perfis falsos, por exemplo, não são necessariamente confiáveis, afinal, já roubaram a identidade de alguém. Para famosos, uma dica é ver no site oficial se esta pessoa de fato utiliza o Twitter antes de segui-la.

Fique de olho para não se tornar vítima de links falsos

Para quem acessa o Twitter da área de trabalho, alguns complementos (como o Echofon) permitem que você veja a procedência do site antes de clicar na URL curta (para sites que suportam este serviço). É simples, mas diferencial na hora de se proteger dos malwares.

Caso o seu complemento não aceite este tipo de tarefa, uma dica é o site Untiny.me. Inserindo apenas o link curto você verá o endereço original da mensagem. Assim, caso fique desconfiado de algum link (tanto no Twitter como no email), será possível resolver o problema.

Conclusão

Os links curtos estão aí e vieram para facilitar a vida de muitos usuários. O que conta, na realidade, é ficar sempre com o “modo de segurança” ligado e desconfiar de endereços enviados por pessoas estranhas, seja no Twitter, no Orkut ou pelo email. Os nossos componentes eletrônicos agradecem.

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