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GIMP Development Snapshot
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GIMP Development Snapshot

Ainda instável, os primeiros passos da nova versão da principal ferramenta opensource de edição de imagens

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Ainda instável, os primeiros passos da nova versão da principal ferramenta opensource de edição de imagens

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Por Luciano de Sampaio Soares

Atualizado em 30/08/2023 13h06min

O GIMP dispensa apresentação. Considerado por muitos uma alternativa viável ao Adobe Photoshop, o aplicativo opensource de edição e tratamento de imagens tem fãs – e detratores – em qualquer grupo que converse sobre a mágica das imagens digitais.

A caminho da nova versão estável, a 2.8, o grupo responsável pelo desenvolvimento do aplicativo liberou uma amostra do que se pode esperar dos esforços de código livre.

A versão 2.7.1 ainda apresenta problemas e instabilidades, já que é mais voltada aos desenvolvedores. Ao liberar o código-fonte do programa para que a própria comunidade faça o teste, “bugs” e outras questões envolvendo o funcionamento do programa chegam aos desenvolvedores rapidamente, e em alguns casos, já com soluções previstas.

Assim, várias críticas ao GIMP vão – aos poucos – sendo respondidas pela comunidade engajada no movimento de código livre.

NOVIDADES

O novo lançamento do GIMP já aponta a direção que vem sendo tomada pelo time de criadores do software: entrar para competir no mercado, mesmo mantendo-se gratuito e aberto.

Interface em

Além de oferecer o “Single-window mode” (Modo de janela única) – um dos pedidos mais constantes dos usuários do GIMP – a versão de testes mostra que o usuário é o foco do desenvolvimento. Aliadas às janelas únicas estão as abas de arquivo, com miniaturas que facilitam a navegação entre as diversas imagens abertas ao mesmo tempo.

Abas de arquivo

A partir do lançamento estável 2.8 – que deve ocorrer até o início de 2011 – o programa tende a se aproximar mais do Photoshop, principalmente em termos de teclas de atalho, para favorecer a migração dos profissionais que utilizam o software pago para seu concorrente livre e gratuito.

Agrupamento de layers ajuda a organizarOutro passo dado em direção à profissionalização do uso do GIMP é a chegada dos grupos de camadas. Por meio das “pastinhas” fica mais fácil e prático organizar a distribuição dos efeitos e as aplicações de manipulação, permitindo assim que montagens mais complexas sejam obtidas sem maior dificuldade.

O bloqueio de camadas – como o cadeado do Photoshop – também é um recém-chegado muito bem-vindo ao GIMP, diminuindo consideravelmente a margem de erro em tratamentos mais complexos.

Melhorias

Catálogo de pincéis é uma das melhorias da versãoComo não só de novidades se faz um bom aplicativo, muito do que já existia nas versões anteriores do GIMP recebeu um “upgrade” já na primeira pública de testes.

A interface como um todo recebeu – em seu código – novas classes, tornando-se mais limpa e ágil. O menu de preferências agora oferece a opção de alteração de idioma do programa, ainda que a tradução para o português brasileiro (PT_BR) esteja incompleta.

O catálogo de pincéis também tem novos habitantes, aumentando a facilidade de composições mais simples – mesmo que isso não torne o GIMP uma boa plataforma para a ilustração digital.

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Opinião dos editores

“Impressionante” é sempre uma das melhores palavras para descrever o GIMP. O programa surpreende pela sua qualidade e eficiência, uma vez que é realmente possível obter resultados similares, e em alguns casos até melhores que os conseguidos no Photoshop.

Mas não é apenas isso que faz do GIMP um marco. Além de seu poder, o fato de o aplicativo ser desenvolvido de maneira transparente e distribuído de forma gratuita também reforça o impacto que a iniciativa opensource tem no mundo da informática.

A janela única disponível na versão 2.7.1 – ansiosamente aguardada pela maioria dos usuários do programa – é funcional e bastante prática. Infelizmente, ainda sofre do mesmo problema encontrado em versões anteriores do GIMP: ao fechar uma imagem, a janela não se mantém maximizada.

Mas isso é apenas um porém em um pacote que mesmo em versão instável se mostra uma excelente alternativa para quem não pode – ou não quer – pagar milhares de dólares pelo Photoshop.

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