Magical Ride

Basta começar Magical Ride para que fique claro que estamos falando de apenas mais uma roupagem nova para um game já consagrado – nesse caso, Jetpack Joyride. O título é um plágio tão absurdo que, se fosse lançado em versão mobile, certamente figuraria em nossa lista de cópias descaradas.

Colocando isso de lado, Magical Ride é um bom game. Assim como o título que o inspirou, tudo se resolve de maneira extremamente simples, com o pressionar de um botão. A precisão dos comandos não decepciona, permitindo um ótimo controle da bruxinha.

Copiando os acertos, melhorando os erros

Vale elogiar que o game, no lugar de apenas usar os conceitos de Jetpack Joyride, traz alguns conceitos novos, como novos poderes (estes que mais parecem terem sido roubados de Temple Run) e tipos diferentes de obstáculos para desviar, como serpentes de gelo, fantasmas e abóboras de halloween. Isso realmente ajuda a dar um fôlego próprio para Magical Ride.

Na parte gráfica, Magical Ride traz uma arte 2D bastante detalhada, que se mostra um dos pontos mais fortes do game. Tudo aqui traz um traço delicado, dos personagens ao cenário; é uma pena que esse último se mostra um tanto repetitivo, por não trazer novos locais.

O contraste usado nas cores, de fato, é algo que ajuda bastante no meio das partidas: praticamente todos os obstáculos usam tons de vermelho ou branco, que se destacam com facilidade da floresta ao fundo, que esbanja de verde e azul escuro.

Com relação à música, Magical Ride não impressiona, mas também não é ruim. Sua trilha de fundo peca apenas na qualidade de áudio, mas compensa por trazer uma melodia que realmente combina com o clima de bruxaria.

No fim das contas, é difícil definir se vale a pena ou não jogar Magical Ride. Em resumo, o game é bastante divertido, e promete agradar bastante quem nunca jogou Jetpack Joyride ou um de seus “genéricos”. Quem conhece o título original, no entanto, não deve achar tantos atrativos aqui para querer dar uma chance a ele.