The Visitor Returns

Nos primeiros segundos de The Visitor Returns, você pode ficar meio confuso, principalmente por estar no controle de uma aparentemente inofensiva lesma espacial. Bastam poucos cliques no primeiro estágio para entender que talvez essa lesma não seja assim tão inofensiva.

O jogo tem uma “história” que poderia muito bem ser o enredo de algum filme ruim da década de 80: ser do espaço cai em algum local isolado na Terra. Ele sai atacando os animais e humanos que aparecem na sua frente. No final, o monstro é derrotado de alguma maneira um pouco cretina. Só que esse final não faz parte de The Visitor Returns, onde não existe brecha para falhar.

O estilo click and play deixa o jogo simples, e a partir do momento que você entende como tudo funciona, ele acaba se tornando fácil. Os gráficos são agradáveis, com uma arte que lembra um pouco algumas histórias em quadrinhos.

Um elemento que pode afastar alguns jogadores é sua violência. O jogo em momento algum tenta esconder decapitações, desmembramentos, e inclusive essa característica é parte integral do seu final.  Por causa disso, The Visitor Returns não é indicado para crianças pequenas, pessoas mais sensíveis, e não pode ser jogado em qualquer lugar.

Um dos pontos fracos do jogo é o seu desafio. No teste realizado, The Visitor Returns foi finalizado, com direito a todos os finais, em aproximadamente dez minutos. Isso sem precisar consultar o “detonado” que o próprio jogo fornece, e que acaba tirando grande parte da sua graça.

Como não existem possibilidades de alterar elementos do jogo, como a maneira que a lesma ataca suas presas, o título perde muito o fator replay, já que fica se repetindo. Mesmo assim, The Visitor Returns é um game divertido, mas que poderia ser melhor caso fosse um pouco maior.