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Polaris Office

Edite documentos, planilhas e apresentações em uma ótima alternativa ao Microsoft Office

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Edite documentos, planilhas e apresentações em uma ótima alternativa ao Microsoft Office

Sobre o App

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Por Leonardo Müller

Polaris Office já é um nome conhecido entre usuários de tablets e smartphones. A suíte de apps para produtividade está disponível em plataformas como Android e iOS há um bom tempo, mas só agora chegou ao PC.

A intenção do pacote é ser uma alternativa razoável ao Microsoft Office, o mais usado e conhecido pacote nesse segmento. O Office da Microsoft é encarado como o grande rei do pedaço e realmente faz por merecer, já tem mantido muita gente fiel às suas funcionalidades por décadas. Mas será que o Polaris consegue fazer pelo menos o básico com qualidade?

É possível dizer que sim, uma vez que os apps dessa suíte alternativa são muito parecidos com os que vemos no produto da Microsoft. Praticamente todas as opções de edição e formatação estão disponíveis, inclusive aquelas mais obscuras que você nunca soube direito como usar.

O Polaris Office tem três versões disponíveis para o usuário, sendo apenas uma delas gratuita. Com essa, você consegue confeccionar documentos normalmente, mas algumas funções, como marcação, revisão e outros detalhes de formatação, ficam bloqueadas. Para liberá-las e adicionar outros recursos — como armazenamento em nuvem e licença para mais de um PC ou Mac —, é preciso pagar pelo menos US$ 3,99 por mês.

Confira as diferenças de cada plano a seguir:

 

Diferente da suíte da Microsoft, o Polaris funciona como se fosse um único programa no seu PC. Você o executa e só depois escolhe se quer editar documentos de texto, planilhas ou apresentações de slides. Há um botão “+” vermelho no canto inferior direito da janela para isso.

Quando você seleciona o tipo de documento, uma nova janela é exibida, e ela pode ser manipulada separadamente, mostrando até um ícone na Barra de tarefas do Windows. A estrutura dessas janelas de edição lembra muito o que se tem nos Office 2013 e 2016, desde os ícones até a organização e o funcionamento de todas as ferramentas. Essa estratégia é claramente uma tentativa de cooptar usuários do Office da Microsoft que não estão dispostos a aprender como usar um novo programa de edição.

Interface

Você pode encarar a interface do Polaris Office como uma mistura da Modern UI da Microsoft com o Material Design da Google. Por mais estranho que isso possa parecer, a combinação até que rendeu bons frutos.

Quando você abre uma das janelas de edição, é possível ver uma barra superior organizando todas as ferramentas e funções em guias, e elas levam os mesmos nomes estilos dos do Microsoft Office. Apesar disso, há algumas novidades, especialmente atalhos padronizados que precisam ser personalizados no concorrente mais conhecido para aparecerem na tela inicial.

Além disso, há uma quantidade considerável de ferramentas e efeitos extras, especialmente no editor de apresentações, que possui muitas opções de transição. Você consegue ver uma tela que sequencia todas as alterações dos slides, basicamente como as camadas do Photoshop. No caso do editor de planilhas, as diferenças para o Excel são poucas.

Idiomas

O que deixa o Polaris Office para trás é a disponibilidade de idiomas. Só há suporte para tradução da interface em inglês e coreano, e você sequer consegue revisar a gramática de um texto escrito em português. Os nomes das fórmulas no editor de planilhas também são estrangeiros, criando uma dificuldade para quem sempre usou o Excel com suas fórmulas e atalhos inteiramente traduzidos.

Contudo, esse problema não deve se mostrar tão intenso caso você queira usar o Polaris Office apenas para abrir documentos que as pessoas lhe mandam. Nesse caso, ele funciona perfeitamente bem, e você ainda consegue fazer algumas edições antes de mandar imprimir ou compartilhar.

Falando nisso, ele conta com um sistema de compartilhamento muito mais simples e interessante do que o da Microsoft. Ao passo que você edita alguma coisa, no topo da janela, um link aparece e pode ser copiado a qualquer momento. Mande isso para as pessoas, e elas poderão baixar o arquivo facilmente.

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Opinião dos editores

Polaris Office seria uma ótima alternativa ao Microsoft Office caso tivesse suporte à língua portuguesa. Na verdade, ele só tem suporte para inglês e coreano, mas ainda assim pode ser uma boa opção para quem precisa apenas abrir documentos e escrever algumas coisas aqui e ali de vez em quando.

Os apps do pacote têm um visual extremamente parecido com os do Office da Microsoft, incluindo organização de itens na tela e até os ícones usados. Isso é muito bom por um lado, deixando você sempre familiarizado com a coisa, mas muito ruim por outro, já que não é nada original. Você consegue perceber na hora que foi uma tentativa de copiar o concorrente.

Desempenho

Apesar disso, no que diz respeito a desempenho, o Polaris Office não deixa nada a desejar. Ele inclusive pode ser mais ágil que os programas do Office da Microsoft para ser executado pela primeira vez e, em nossos testes, funcionou perfeitamente sem qualquer tipo de “engasgo” ou travamento. Você consegue usar todas as funções tranquilamente e alternar entre suas janelas sem qualquer preocupação.

O que o Polaris Office tem de superior ao Office da Microsoft é o seu mecanismo de salvamento automático de documentos. A cada caractere que você insere no texto, planilha ou slide, o Polaris Office faz o salvamento, evitando que você perca tudo em caso de fechamento inesperado. Além do mais, seus arquivos ficam salvos por padrão na nuvem do Polaris, mas também é possível salvá-los em serviços como Google Drive, OneDrive ou mesmo localmente, no computador.

Funcionalidade x Preço

Em nossos testes com a suíte, não sentimos falta de nenhuma funcionalidade do Word, Excel ou PowerPoint inicialmente, mas vale destacar que, caso você escolha o plano gratuito, haverá muitas limitações para funções mais avançadas. Contudo, é necessário pensar muito bem antes de fazer uma assinatura do Polaris no Brasil.

Ela custa US$ 3,99 (+/- R$ 16) por mês ou US$ 39,99 (+/- R$ 160) por ano. Isso inclui apenas um editor de texto, um de planilhas e outro de slides com 1 GB de armazenamento em nuvem. Essa licença vale para 3 PCs ou Macs mais 6 tablets ou smartphones. A oferta mais barata da Microsoft custa atualmente R$ 209 (mas é possível achar por menos de R$ 150), mas traz todos os programas do Office — quase 10 editores —, todos com suporte à língua portuguesa, sem contar o 1 TB de espaço no OneDrive.

Isso quer dizer que, no Brasil, não vale muito a pena fazer a assinatura do Polaris, já que ele não tem suporte à nossa língua, e o preço não é muito mais baixo que o cobrado pela Microsoft. Claro que as ofertas são diferentes, mas vale a comparação. Portanto, se você quer apenas ter algo para abrir documentos casualmente, vale a pena usar o Polaris Office. De outra forma, é melhor encontrar uma solução mais completa.

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