Dead End

Dead End é um jogo de corrida em que o objetivo não é exatamente vencer outros adversários. Aqui, você precisa atropelar o máximo de mortos-vivos que puder, sempre desviando dos obstáculos para conseguir ir mais longe nesta disputa regada a sangue e carnificina.

Para guiar seu carro, um verdadeiro vetor do apocalipse, você usa o acelerômetro do dispositivo, movimentando-o para esquerda e direita quando quiser direcionar a caranga para uma dessas direções.

Em toda disputa, você acumula dinheiro e pode trocar os créditos por melhorias para o seu carro, tornando-o mais potente, mais mortal ou mais fácil de guiar, por exemplo. Além disso, Dead End conta com um sistema de troféus, que são liberados conforme você realiza alguns feitos dentro do jogo.

Pé na tábua e sangue no parabrisa

A base do jogo é guiar o seu carro evitando ao máximo o contato com os obstáculos, pois isso danifica as defesas do veículo. Muitos danos ocasionam na falha completa do veículo e então é preciso reiniciar a fase. Em suma, dá para dizer que este é um jogo de velocidade, porém em uma pista de corrida e com muita carnificina.

Mexendo o carro pela pista, tente acertar a maior quantidade de zumbis que conseguir — os obstáculos são tudo o que não for morto-vivo. Aos poucos, você bate novos recordes e acumula dinheiro, podendo reequipar o possante e aumentar a capacidade de destroçar os pedestres inocentes que aparecem no caminho.

Dead End é um jogo de corrida no qual seu objetivo é atropelar a maior quantidade possível de zumbis. Você precisa desviar dos obstáculos e destroçar os pedestres, ganhando assim algum dinheiro ao final de cada empreitada. Depois, pode aprimorar o veículo para torná-lo mais forte e mortal, repetindo esse ciclo sinistro até desbloquear todas as conquistas.

Este é um jogo bem feito em quase todos os aspectos, especialmente o visual. O seu estilo monocromático é bem incomum para games do gênero e dá um charme especial a ele, sendo esse um dos principais destaques de Dead End.

A jogabilidade é um ponto de discussão, pois não é ruim e travada, mas também não é fluida. O fato de usar o acelerômetro torna tudo um pouco mais limitado, prejudicando a precisão dos movimentos, o que acaba sendo bastante negativo. Por outro lado, é possível encarar tal característica como um desafio extra, então é possível colocá-la como algo positivo — o veredito fica para o jogador.

Como é de praxe nesse tipo de jogo, em que não existem fases estruturadas e nem um objetivo final, a missão acaba sendo alcançar determinadas conquistas. Isso dá uma dinâmica interessante ao jogo, criando mais desafio para o jogador e aumentando a durabilidade da jogatina, ou seja, soma pontos a favor de Dead End.

Enfim, salvo os possíveis problemas com os controles do jogo, não há muito do que reclamar por aqui. A experiência com Dead End foi satisfatória e esse é mais um passatempo capaz de entreter por diversos momentos sem grandes complicações.